" Comunicar com um
animal ainda nos parece ficção científica e eu estou aqui para o desmistificar!
Já existem centenas de comunicadores interespécies por todo o mundo e todos vemos esta conexão com um profundo portal de cura para os relacionamentos dos coabitantes deste planeta.
Estou ligada ao mundo animal há muitos anos, os primeiros sete enquanto médica e cirurgiã e depois enquanto
comunicadora. Ao longo de toda a minha vida já ouvi centenas de pessoas dizer:
“O meu animal é tão inteligente
que só lhe falta falar!”.
Mas quantas vezes sentimos que as palavras não traduzem a essência daquilo que queremos transmitir, nem são verdadeiramente fiéis perante os nossos sentimentos?
A comunicação verbal é uma das muitas
formas de comunicação e limitarmo-nos por ela, acaba por ser isso mesmo, uma
limitação.
Ainda é uma necessidade humana ouvir
o outro dizer, explicar, discriminar algo...
O silêncio ainda nos cria insegurança pois não é fácil um humano apenas… SENTIR!
O silêncio ainda nos cria insegurança pois não é fácil um humano apenas… SENTIR!
Requisitamos palavras
para exprimir os nossos sentimentos, falando só para não estarmos calados.
O animal sente. E ao sentir, age em
consonância. Para quê as palavras?
A sabedoria indígena ensina que tudo
na Terra está sempre a falar, só que devemos primeiro aprender a ficar em
silêncio para o escutar.
Como posso escutar, se ainda não parei de falar?
Como posso escutar se as minhas palavras atropelam tudo e todos?
A comunicação interespécies só começou a ter visibilidade a partir dos anos 70, nos EUA, onde é desde então considerada profissão.
A especialista e pioneira mundial em comunicação telepática com animais foi Penelope Smith.
Penelope Smith é americana e descobriu,
em 1971, que os animais poderiam ser tratados de traumas emocionais e outros
problemas através das mesmas técnicas de aconselhamento que ajudavam os seres
humanos.
Em 2010, até ocorrer o evento de conseguir comunicar com um cão que estava a consultar, logo após a minha chegada da Índia, não fazia ideia sequer que fosse possível!
Em 2010, até ocorrer o evento de conseguir comunicar com um cão que estava a consultar, logo após a minha chegada da Índia, não fazia ideia sequer que fosse possível!
Tal como você, provavelmente."
(in Conversas com Animais)
Continua...
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