Esta Passagem marcou o fim da escravidão no Egipto e consequente libertação do povo judeu que Moisés conduziu através do mar vermelho. (clique aqui para ver o trailer de Exodus)
Mais tarde, o catolicismo revela a Páscoa como a morte e a ressurreição de Jesus - a passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus.
Por ser tão especial, esta quadra é profundamente rica em simbolismos:
O Cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa.
Moisés comemorou a passagem para a liberdade imolando um cordeiro.
O cordeiro, para os cristãos, é o próprio Jesus que foi sacrificado na cruz.
O Coelho representa a fertilidade na propagação da palavra da Luz, a superação dos medos do Eu inferior e a esperança da Vida.
O Ovo é o símbolo universal de nascimento, criação e regeneração!
O povo de Israel proclamou-o na festa judaica após a libertação - "O povo de Israel é como o ovo que quanto mais cozido na dor e sofrimento, mais preserva a sua identidade e unidade".
O ovo é remotamente associado ao mito da deusa da fertilidade Eostre que os usava em rituais de fertilidade e renascimento.
A Páscoa é, sem dúvida, uma "estação espiritual" de libertação e purificação.
Aproveitemos então cada dia da Semana Santa para a celebração, nunca para lamentações!
Na quarta feira as meditações devem incidir sobre a morte dos nossos desejos inferiores (dia da traição de Judas).
Na quinta feira devem incidir sobre o processo de alquimia da matéria (dia da última Ceia), relembrando o momento de completa rendição à Vontade Superior quando Jesus orou e disse:
"Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice" (Mateus 26:36-39).
Na sexta feira devemos meditar sobre a renúncia ao Eu inferior a favor do Eu Superior recomendando-se o silêncio, o jejum e a oração (dia da crucificação).
No sábado um dia dedicado à importância do discernimento - os véus entre o plano físico e espiritual que foram extintos.
Feliz Páscoa,
Feliz Renascimento.
Marta Sofia Guerreiro
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