A persistente questão que surge quando o digo pela primeira vez a alguém.
"Nas comunicações com animais de estimação, eles revelam que o seu comportamento não é mais do que um espelho do dono com que estão comprometidos em ajudar.
Estar comprometido significa que há entre eles um pacto especial de união e auxílio dado que a missão dos animais de estimação é somatizar todos os conflitos e desequilíbrios dos seus donos.
Mesmo que o dono ainda não reconheça em si essa parte que ele está a espelhar - esta é a base da filosofia do espelho presente em qualquer relação.
Aquilo que vemos no outro é um espelho de mim mesmo - os animais são o nosso espelho nas nossas qualidades e defeitos.
Quando algo nos incomoda, é geralmente porque temos em nós essa mesma característica, embora possamos não a reconhecer.
Magoa-nos sem saber porquê.
Ainda não entendemos que só persiste e incomoda pois muitas vezes não a reconhecemos, aceitamos ou até proibimos aquela característica em nós.
Talvez ainda lhe seja difícil acreditar que nada nesta vida é por acaso e que isso inclui obviamente o animal que está na sua vida!
O Puffy, o meu primeiro cão e ao qual dedico o meu livro, tinha o pêlo dourado e levemente ondulado fazendo lembrar o meu cabelo.
Tinha também uma particularidade muito suis generis: sorria sempre que chegava alguém, num cumprimento invulgar.
"Lá vai a dupla sorrisinhos", era uma constante entre os meus amigos quando eu passeava o Puffy. Quem me conhece sabe que sorrir e abraçar são os meus cartões-de-visita."
in "Conversas com Animais"
Agora vamos além das aparências.
Reconheça em si os medos, a agressividade, os "tiques"...
Comece então a auto conhecer-se para deixar de julgar injustamente o seu animal percebendo que ele é um reflexo seu. A todos os níveis!
Sorria. Agradeça-lhe. Cure-se.
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